http://eb1galinheiras.blogspot.com/

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Floresta Autóctone

Novembro é o mês onde se celebra a Floresta Autóctone e a turma do 4°A, no dia 23 participou numa atividade promovida pela Câmara Municipal de Lisboa pelo Centro de Interpretação de Monsanto. No dia anterior preparámos a visita e percebemos o que é uma Floresta Autóctone e qual a importância da floresta na biodiversidade e na vida de todos nós. No Restelo, na zona do antigo parque aquático, os alunos tiveram oportunidade de plantar alecrim, perceber a importância deste dia e da importância de se plantarem árvores em prol do ambiente e da preservação da natureza. Os alunos ainda tiveram oportunidade de brincar ao ar livre e observar alguns animais e pesquisar sobre os mesmos. A Floresta Autóctone é formada por árvores originárias de um determinado território, e em Portugal, das 103 espécies autóctones identificadas, destacam-se o carvalho, o medronheiro, o castanheiro, o loureiro, a azinheira, o azereiro, o sobreiro, a aveleira, a alfarrobeira, o freixo, o choupo-branco ou o salgueiro-branco, entre outras espécies menos conhecidas como o pau-branco (endemismo açoriano) ou o marmulano (endemismo madeirense). As espécies autóctones estão mais adaptadas às nossas condições de solo e clima comparativamente com espécies introduzidas, sendo por isso mais resistentes a pragas e doenças, a longos períodos de seca ou de chuva intensa. Fazendo parte do nosso ecossistema, são matéria-prima de produtos essenciais da nossa vida, regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e contribuem para a manutenção da sua fertilidade, para o equilíbrio biológico das paisagens e para a diversidade dos recursos genéticos, constituindo-se como importantes lugares de refúgio e reprodução para inúmeras espécies animais autóctones, algumas em vias de extinção. Embora de crescimento mais lento, as espécies autóctones são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais, o que aliado ao facto de apresentarem períodos de exploração mais longos, resulta na maior retenção de carbono, reforçando o seu papel fundamental na regulação do clima e contribuindo para a redução do efeito estufa. Proteger e preservar as espécies autóctones, especialmente as que se encontram em risco de desaparecimento, passa por gerir os habitats atuais, recuperar as paisagens degradadas e reforçar a presença destas espécies, nomeadamente através de ações de plantação, ou ainda via reprodução ex-situ, isto é, fora dos habitats naturais, criando capacidade de conservação de biodiversidade e evitando a extinção de espécies mais vulneráveis.